Velhos vícios, trapos remendados 21/12//2024
Nunca se falou tanto em amor e se fez tão pouco por ele, o verdadeiro espírito natalino fica distante nas refeições servidas como ceia de Natal, momento que era par ser comemorado o aniversário de nascimento do Jesus Cristo, o verdadeiro fato gerador, que vem provocando a iniciativa de todos nós cristãos, porém sua essência vem sendo distorcida na proporção que nos afastamos da nossa fé.
Décadas passados a reunião familiar era motivo de muita alegria e verdadeira confraternização entre os familiares, as crianças, fui uma delas em determinado momento, aguardavam com muita ansiedade os presentes colocados estrategicamente sob a árvore de Natal, com todos seus enfeites e luzes lembrando sempre a vida que era o significado maior da existência humana.
Normalmente os adultos não praticavam essa troca de presentes até o mercantilismo aproveitando o gancho gerado pela oportunidade entre as emoções e comoções, aos poucos foram transformando aquele momento sublime em verdadeira prova de Poder e não mais a prova de carinho, amor e afeto que existia entre os parentes, lamentavelmente a tendência é o distanciamento da força do amor.
Com aproximação da noite de 24 de dezembro, quando as festividades são mais efusivas, ficando o dia 25 para a sequência da comilança, para os abastados, ficando os mais pobres resumidos em seus núcleos, nem sempre com convidados, recolhidos em suas orações, como sempre, pedindo dias melhores e que a sorte favoreça pelo menos os seus nessa busca incessante que já é milenar.
Os que possuem o domínio das Nações, ficam defenestrando seus algozes, em verdadeiro duelo de imbecis, caso específico dos russos e americanos, tentando medir forças, querendo provar sua hegemonia planetária; enquanto que no Brasil nossos mandatários encerram suas atividades perfilando seus perfis de forma acintosa e mentirosa, tentando se justificarem para novos capítulos no próximo ano.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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