Novo governo velhas práticas 15/01/2023
Enquanto não quebrarmos o estereótipo mais famoso que temos, “o político brasileiro é o mais corrupto no planeta terra” e não sair desse marasmo em que vivemos há muito tempo. Para sairmos dessa zona de desconforto moral se faz necessário que tomemos algumas iniciativas prudentes e necessárias; o eleitor precisa ter consciência e responsabilidade com o seu voto e o político, terá que renunciar ao espírito de aventureiro dignificando os cargos para os quais são eleitos.
Toda vez que ocorrem eleições em nosso país a sequência é sempre de um quadro desolador e de extenuante desespero, pois é nessa hora que verificamos a nossa complacência e até parceria com os políticos profissionais, vivendo de longa data sob a égide de cargos públicos, mesmo sendo portadores de processos e condenações adquiridos durante toda sua carreira política, não sendo isso um empecilho para novas candidaturas e endosso do próprio eleitor.
Nas eleições de 2022 foi de uma irresponsabilidade total, tivemos muitos políticos eleitos cuja fama no meio político denigre qualquer imagem de um setor da sociedade que deveria pelo menos se esforçar para ser minimamente honesto. Começando pelo eleito para presidente da República, Lula da Silva, com uma ficha pregressa que causa inveja a muitos marginais que sobrevivem do crime, com ele, muitos participantes de atos antirrepublicanos retornaram ao Governo Central.
O que mais nos assusta é a leniência das autoridades que deveriam cuidar desse assunto, configurando verdadeiro conluio de autoridades perfeitamente aliados com os novos e antigos praticantes de insurgências contra a dignidade do exercício nos cargos e a prática recorrente dos malefícios causados ao erário público. Essa situação não é nova, simplesmente foi ampliada nos governos anteriores administrados pelo Lulopetismo e de conhecimento universal.
Não se não for feito um trabalho de brasilidade, respeito ao pagador de impostos, consciência com o dinheiro alheio, usando-o de forma criteriosa e absolutamente honesta, sem desvios de finalidades, para financiamento interno, visando o melhoramento das nossas necessidades mais prementes, e que são tantas, dentro da área social, médica, segurança pública e educação sem ideologia, fatalmente não vamos atingir um futuro possível.
A distância entre o discurso político e o anuncio, das primeiros providências, feitas pelo novo governo, provoca no primeiro instante a desistência de algumas empresas, do nosso mercado interno, não citarei nomes, farei apenas a indicação de setores, dos mais importantes para nossa economia; das montadoras uma já se declarou desistente do mercado nacional, passando a vender seus automóveis através das importações.
O setor varejista, também se pronuncia, em várias vertentes, como o setor de alimentação, vestuário e eletrodoméstico (linha branca) toda essa turbulência representa o desconforto do desemprego para os próximos dias, nós que precisamos tanto de repor vagas que foram fechadas no período da pandemia, mesmo que o Brasil tenha sido um dos países de melhores resultados nesses tempos inclusive de guerra localizada.
Há duas situações que são inerentes ao presidente Jair Bolsonaro e ao atual, Lula da Silva, ambos pecam pelas suas declarações desinteligentes, levando ao público informações desnecessárias e imprudentes, o Jair Bolsonaro pecava em ofender até mesmo parceiros comerciais, enquanto Lula da Silva erra ao tentar recuperar o acesso aos países vizinhos e africanos, mais pobres e com quase nenhuma possibilidade de acrescentar algum valor à nossa economia.
Esses fatos têm muita relevância, claro que não podemos menoscabar nossos clientes preferenciais e potenciais, também não devemos relativizar os menores mercados em termos de consumo, entretanto tem que haver uma política de conforto bilateral, sem a promiscuidade dos favores sem a certeza dos respectivos pagamentos, sem, entretanto, oferecer a mão da misericórdia que é um fator tão importante na raça humana. Isso é um fato de solidariedade mútua.
Genival Dantas
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