Velhos vícios, trapos remendados 01/12//2024
Esse emaranhado entre a colaboração premiada de Mauro Cid, ex ajudante de ordem do ex-presidente Bolsonaro, e a prisão do General Braga Neto, assemelha-se muito ao ardil dos incompetentes, quando se usa uma segunda figura para se atingir o objetivo almejado, porém a absoluta falta de concretude torna tudo nebuloso, sem o devido respaldo legal.
Com todo respeito as nossas instituições, hoje temos um país mal representado em todas as áreas da sociedade, nem mesmo nossos representantes legais, eleitos pelos nossos votos, fazem jus ao devido respeito que devíamos ter por eles; dessa forma não podemos nos admirar da atual conjuntura desconjuntada e desmantelada pela ousadia dos que ocupam, temporariamente espaços, no sistema.
Não é de hoje que estamos comentando que esse busca incessante à procura de uma prova que venha incriminar o Jair Bolsonaro é muito mais uma rixa pessoal entre o ex-presidente da República e o atual ministro do STF, Alexandre de Morais, os motivos pelos quais isso se sustenta é fato o Bolsonaro ter pedido, enquanto presidente da República, o impeachment do ministro Morais.
Reconheço que deve ter havido confabulações entre militares e civis, em busca de uma conciliação entre a situação, tanto no horizontal como na vertical, como também acredito que não passaram de conjecturas, nada mais que troca de ideias, até acaloradas, pela importância das teses, sem, entretanto, se configurarem em vias de fatos que pudessem se transformar em verdadeiro levante contra o Estado.
Ficou muito exposto o sentimento de vingança da Esquerda brasileira, agora querem a cabeça de alguém, que possa representar todo ódio acumulado que a Esquerda nutre por Jair Bolsonaro, nada mais significativo que tê-lo preso entre o Natal e o Ano Novo, como símbolo de uma vingança consumada e aplicada na própria presa objetivada. Esse é um final desejado de uma ópera, desafinada.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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