Velhos vícios, trapos remendados 21/11//2024
No meu último texto sobre o G-20 falamos sobre os maiores parceiros comerciais, exceto o primeiro colocado que é exatamente a China, ficando o Brasil com um em superávit de US$ 51,1 bilhões em uma transação de US$ 104.3 bilhões em 2023, superando com folga o segundo colocado, os EUA, tinha certeza que a vinda do Xi Jinping não seria de graça, quando alguns acordos seriam assinados.
Dito e feito, o Brasil assinou 37 acordos, dentre eles abertura para produtos manufaturados, não obstante ter o Brasil se precavido e não ter aderido oficialmente à Rota da Seda, principal programa de investimento da China, criado em 2013 e com participação ativa em mais de 150 países, primordialmente com dinheiro para projetos de infraestrutura, uma verdadeira derrama de dinheiro nada convincente.
O objetivo maior dos chineses é firmar um consenso estratégico sobre o futuro do desenvolvimento das relações Brasil-China, na defesa do multilateralismo, defendido tanto por Lula da Silva, como pelo Ji Jinping, fazendo, dessa forma, uma barreira de contenção ao isolacionismo do presidente, futuro, Donal Trump, EUA, grande investidor no nosso País, com mais junção e afinco.
Tudo bem, tudo muito bom, até agora só ouvimos e assinaram algumas promessas vagas de dinheiro, tanto da China como de outros Países que aqui estiveram, o governo Brasileiro se empolgou muito com seu projeto demagogo de acabar com a fome e a pobreza mundial, se esqueceu de promover nosso melhor produto de exportação que nossos produtos agrícolas, extrativismo vegetal, e pecuária.
Depois desse engodo ocorrido no G20, a gastança desnecessária e imprudência, se faz necessário que tomemos juízo e fiquemos esperto para a COP30, em Belém, PA, a cidade não comporta tal evento, não há infraestrutura para tamanha organização. Lembrando que a gana do mundo pela nossa Amazônia, antecede ao nosso justo e perfeito, Dom Pedro ll. Portanto, nada de ideologismo e presunção.
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