Velhos vícios, trapos remendados 27/02/2024
Nós não precisamos de pessoas que venham acrescentar mais bizarrices ao nosso estado de calamidade moral e cívica. Somos perseguidos por uma polarização entre duas correntes políticas que devem ser esquecidas e criarmos uma terceira opção, mas que não venha com conotações da esquerda e direita, para não continuarmos dicotomia Lulista e Bolsonarista, precisamos de uma identidade política.
Eu me refiro a uma identidade política e independente, sem vínculos ideológicos e virtualmente voltado para objetivos recheados de brasilidade, com estreita relação com a Democracia pura e simples como deve ser uma pessoa voltada para a liberdade não só de expressão, mas com conceitos e preceitos de práticas de liberdade de ações e comportamento em toda sua prática social.
Depois do encontro do ex-presidente Jair Bolsonaro em plena Av. Paulista, em São Paulo, cujo objetivo maior foi sedimentar nossa Democracia tão deturpada ultimamente, com a presença da Esquerda no Poder, com apoio do Poder Judiciário, transformando o Executivo em seu aliado de última hora, basicamente recomendado e referendado pelo Legislativo, tudo virou marasmo.
É fundamental que esse momento venha a ter um novo sentido, e que os formadores de opiniões tornem público a realidade que estamos vivendo. Há uma guerra, nem mais camuflada, ela é aparente, nos meios de comunicações. A Esquerda preconizar um sentimento de verdadeira desinformação quanto ao número de pessoas naquele ambiente, a Direita apresenta imagens desmentindo o informado.
O Eleitor e próprio brasileiro, mesmo que não vote, fica vendido e as mentiras precisam ser desvinculadas dos noticiários, até mesmo uma nova corrente precisa ser ativada para que saiamos dessa situação ridícula que nos encontramos. Que viu, mesmo por alguns instantes, a concentração de pessoas na festividade pode sentir quão importante foi o movimento para o caminhar da nossa Democracia.
É importante que a história política brasileira seja sacudida nesse momento, aqueles que são críticos políticos identificadores de novas lideranças procurem no meio das multidões que se formam, e pincelem essas raridades e os orientem para que façam parte de uma nova geração de idealizadores e que possam cumprir um papel fundamental na política nacional no futuro próximo.
Estamos convictos, essa geração que hoje se apresenta, até como novidade, ao público brasileiro, não passa de oportunistas e imediatistas, com raríssimas exceções, estamos fadados a ficar emoldurados em um quadro do passado, envelhecidos pelo tempo, em uma parede amarelada, dando a entender que somos um projeto que nunca deu certo em um país conhecido como do futuro.
É necessário que usemos os pontos positivos do Lula da Silva e de Jair Bolsonaro e joguemos para debaixo do tapete toda negatividade que os dois nos legaram, e que não foi pouco. É impossível que não tenhamos um ser humano entre nós que não seja digno de nos conduzir, politicamente, que não tenha no seu DNA a discórdia, o espírito solidário e a ausência da corrupção.
É visível a olho nu como nossos dois maiores ídolos na política, em atividade, LULA e BOLSONARO, como eles são jactantes nas suas prelações, se faz necessário que eles se aposentem das suas pretensões políticas e abram espaço para novos talentos políticos, eles já deram suas colaborações, tanto positivas e negativas, há a necessidade de um novo tempo e que a política seja oxigenada para o bem de todos.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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