Se você conseguir ser hoje o melhor de você mesmo, a partir dessa data você será sempre melhor que ontem e pior que amanhã, certifique-se dessa ideia, ponha em prática com todo seu desprendimento. Procure esquecer todos os ensinamentos obtidos em toda sua vida pregressa, simplesmente use só a somatória do aprendizado que você teve.
Na busca pelo conhecimento filosófico balançamos entre vários pensamentos e correntes, desde Platão, seu mestre Sócrates e seu aluno adorador Aristóteles, reconhecido por outros pensadores como o melhor deles, exaltado pelo Péricles, dono do discurso fúnebre, e endeusado por Alexandre o Grande de quem foi conselheiro.
Avançando no tempo não podemos esquecer Soron Kierkegaard, pai do existencialismo, crítico de Hegel, influenciador de Jean Paul Sartre, dentre tantos pensamentos positivos nos deixou essa ponderação: “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente”.
Como não divagar no mundo sensível do Heráclito e o mundo das ideias de Parmênides, 460/430 a.c, ziguezagueando pelos séculos. Buscando no tempo o pensamento de Friedrich Wilhelm Nietzsche quando ele nos ensinou que “Viver é sofrer e sobreviver é encontrar um significado no sofrimento”.
Mais atual temos o comunista Jean Paul Sartre, sem nunca ter se filiado ao seu partido, deixando no seu livro “O ser e o nada” a ideia que o inferno é os outros, essa máxima foi copiada e é cantada em verso e prosa pelos falsos comunistas do Brasil, antes, durante e a queda política administrativa, no perrengue desgoverno Lulopetismo, fase já superada pelos brasileiros. Ressaltando o filósofo prussiano Immanuel Kante, principal filósofo da era moderna transitou entre o racionalismo continental e a tradição empírica inglesa.
Tudo isso se torna irrelevante quando o assunto é o seu eu e o que você pode fazer pelos outros, Não vamos questionar as questões comerciais introduzidas nessa época de espíritos relaxados, a ideia do cristianismo sobrepõe opiniões diversas e dispersas, quando se comemora o nascimento de Jesus Cristo, ou de Nazaré, isso é indiferente, por se tratar de o maior de todos os pensadores que por aqui passaram, deixando um rastro de amor discutido e discutível, mas vem atravessando fronteiras e milênios.
Não vamos discutir se Papai Noel, figura emblemática, tem surgiu nos polos, norte ou sul, na Escandinávia, até mesmo que seja uma das muitas invenções da Igreja Católica, na figura de São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, em pleno século lV, ainda, que ele seja do folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia.
Tudo isso é menor que a imagem que tínhamos do nosso Papai Noel, sem barbas, roupas vermelhas e brancas, botas pretas e saco nas costas, com nossos presentes na nossa infância, muitas vezes não era aquilo que imaginávamos, entretanto era o que os nossos parentes mais próximos conseguiam e com muito sacrifício.
Quantos até não recebiam presentes, até hoje a tônica é a mesma, nem por isso o mundo acabou ou acaba depois de um Natal decepcionante, sem presentes ou festas, valia muito mais o amor que nos cercava, não tínhamos o volume de informações que existem hoje, os meios de comunicações eram precários, porém exista uma coisa importante nas nossas vidas que se chamava família, aquilo que a esquerda mundial tenta depreciá-la, assim como as religiões e a educação sem ideologias.
Nós que fomos amparados por esses valores tão importantes para o alicerce da vida, principalmente quando se tem uma infância e juventude orientada, sem, entretanto induzir, alienar ou criar culturas daninhas na cabeça dos jovens, temos o dever de deixarmos no passado essas fantasias que nos fizeram bem ou não, permitir que os jovens, hoje, vivam seus momentos com essa ilusão, sabemos que foi uma ilusão que nos fizeram felizes por muitos instantes, que os novos Papais Noéis, que somos nós, alimentem essa linda vida que já foi nossa como crianças e agora continuamos a alimentá-la como os Papais e Mamães Noéis.
Vamos proporcionar momentos melhores aos nossos filhos e netos, não importa se o Papai Noel chegue de limusine, trenó puxado por renas, charretes em carroças ou carros de bois, puxados a cavalos, de carro novo ou velho, moto ou bicicleta, até mesmo a pé, nada disso tem importância, o que interessa aos nossos jovens tão excluídos pelos pais e a sociedade consumista é que por algum momento sintam-se acariciados com o propósito do amor solidário, não se preocupe com o tamanho ou o valor do presente, o que eles mais querem é a presença do pai e da mãe, principalmente essas duas figuras que tanto bem faz aos filhos do amor. Sejamos, pois, hoje, o melhor de nós mesmos.
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