A semana que se encerra foi de muita atividade para o Governo Federal, O Presidente Jair Bolsonaro, em sua viagem aos EUA fez a lição de casa de certa forma comportado, sem arroubos que pudessem trazer alguma consequência de maior dano, foi sem dúvida um cavalheiro a toda prova. Nem por isso ele foi uma unanimidade. Os seus admiradores da Direita brasileira e até mesmo a imprensa americana teve um bom conceito das propostas e discursos dos nossos representantes na terra da Democracia Capitalista.
A caravana presidencial levou na bagagem uma série de inovações no intercambio comercial e turístico, até mesmo no apoio militar, caso específico do caso Venezuela onde os dois Países buscam uma definição, sem, necessariamente, intervenção militar, tudo pela paz e Democracia.
Foi negociado o acordo para aluguel de espaço na Base Aérea de Alcântara/MA, para lançamento de foguetes, assunto pendente desde o Governo da Esquerda brasileira, sem solução de continuidade, havia um receio de entreguismo da nossa soberania, assunto que muitos críticos não sabem definir bem o assunto.
Várias foram as tratativas na área do agronegócio, promessa de apoio dos EUA à entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômica), o Brasil perderá, nesse caso, o tratamento especial na OMC (Organização Mundial do Comércio), será uma troca desejada e tentada, pelo Brasil, por várias vezes e nunca conseguida. Essa opção possibilita maiores chances no mercado internacional, passaremos a negociar com países ricos enquanto estávamos negociando apenas com países da África, Cuba, Venezuela e Argentina.
O Presidente retorna ao Brasil e segue ao Chile quando tratou da criação Prosul em substituição da Unasul, há um desejo que essa nova organização tenha objetivos mais efetivos para o desenvolvimento da América do Sul a ela filiada. Nem tudo são flores nas veredas tropicas por onda caminha o Bolsonaro, agora foi a vez do Ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, opinar em terras Chilenas sobre o Governo Pinochet, positivamente, período de 40 mil vítimas (1973/1990). Essa participação do Ministro foi no mínimo serôdia e extemporânea, a oposição ao Governo Chileno aproveitou para insuflar intempéries aos situacionistas chilenos.
Enquanto o Presidente tratava de apagar o incêndio patrocinado pelo seu Ministro em terras estranhas, Carlos Bolsonaro, aqui no Brasil, lançava farpas contra o Presidente da Câmara Rodrigo Maia, por esse último ter segurado o projeto da Segurança Pública, do Ministro Sergio Moro, esse fato fez Rodrigo Maia anunciar a possibilidade de larga a coordenação na Câmara do Projeto da Reforma da Previdência, provocando uma correria nos defensores do Governo Bolsonaro, quando a líder do Governo no Congresso Joice Hasselmann, Ministro da Economia Paulo Guedes e o Senador Flávio Bolsonaro, foram apaziguar os ânimos do Deputado Maia, no sentido de removê-lo dessa ideia.
Aguarda-se a chegada ao Brasil do Presidente Bolsonaro para por fim aos desencontros e choques de opiniões dos seus correligionários.
Enquanto o Governo de hoje tenta resolver os pendengas dos seus apoiadores e adversários políticos, o Governo anterior, na figura do Ex-Presidente, Michael Temer, encontra-se envolvido com a Lava Jato, sendo preso e recolhido à Sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, juntamente com mais 9 pessoas, dentre elas o Ex-Governador do Rio de Janeiro, Moreira Franco. Portanto, essa semana foi sem dúvida uma das mais movimentadas no cenário político do nosso País.
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