Novo governo velhas práticas 25/10/2023
É inaudito o que vem ocorrendo com a administração público no Brasil, à guisa de aparecer junto a comunidade internacional o presidente Lula da Silva, na sua ambição política, tem se comportado desarrazoado, passando a não ter mais o prestígio que tinha nos seus governos anteriores, tanto interno como externamente, mesmo estando, ainda, com 54% de aprovação, seu governo tende a cair mais ainda por ele ficar fora do seu enclave político.
Temos muitos setores dentro do mutualismo que lhe é peculiar tem levado ao desabrido social, tipo específico dos Estados da Bahia e do Rio de Janeiro, particularmente o RJ que contempla suas excelências, tanto o governador do Estado como o prefeito da Capital, se comportando como dois capachos do crime organizado, contando ainda com a insolência do ministro da Justiça e Segurança Pública, não passa de um palerma na condução do ministério.
Os últimos acontecimentos na Capital do RJ vêm demonstrando que o crime organizado, composto de milicianos, traficantes e terroristas, tomaram a cidade e comandam regiões pontuais, antigamente era um exercício praticado apenas nas favelas, hoje o crime desceu do morro e já comanda boa parte do asfalto com vendas de serviços abastecidos pelo Estado e a economia privada, porém se os seus moradores não pagarem o pedágio ficam isolados.
Não adiantar ser enfático e dizer que essa situação se prende apenas nas duas Capitais citadas, outras Capitais e cidades grandes, hoje vivem amedrontadas com medo até mesmo de sair de casa para não serem atacadas nas ruas inseguras, ou até mesmo ter seu imóvel invadido pelos amantes do alheio, tratados como simples ladrões de galinha, os maiores furtos praticados nos interiores do Brasil, em décadas passadas.
Como resolver essa situação deplorável, com falta de segurança pública, não vai ser apenas retalhando o ministério da Justiça e Segurança Pública, dividindo em dois e permanecendo com mais um incompetente no comando. A solução encontra-se na moralidade e respeito que o ministério tem que ter pela população e os próprios marginais, a impressão que fica é que há um mutualismo entre Justiça e o crime organizado, essa sensação dúbia tem que ser eliminada.
Outra situação que chega a ser deprimente e inconcebível é o Poder que tem o Centrão dentro do Congresso Nacional, o presidente da Câmara, Arthur Lira, vem sendo tipificado e ostentado até pavoneado como primeiro ministro do Brasil, dada a sua sagacidade e tempestuosidade no comando da Câmara dos deputados, chegando a merecer mais holofotes que o próprio presidente do Senado e do Congresso, senador Rodrigo Pacheco.
Enquanto essa guerra dos Poderes se eterniza, o presidente da República, Lula da Silva, em consonância com seu estado de embriaguez permanente pela procura de bajulação, pelo seu propósito de ser alçado a uma posição maior que sua capacidade permite, a nível mundial, se entrega ao noticiário nacional e internacional, obstinadamente, esquecendo das suas tarefas domésticas, que é de governar o país enquanto ele ostenta o título de presidente da República.
Aos poucos o país vai, definitivamente, sendo entregue às balaiadas, identificadas como Centrão, que pela indiferença para com o Estado brasileiro vai administrando o Brasil em parceria com o Judiciário, STF, de forma cabal, indiferente ao que possa vir ao seu encalce, pois ele, o Centrão sabe perfeitamente que tem um parceiro de peso e caneta clarificada, mesmo que a tinta da sua caneta seja turva e enxovalhada. Esse é o Brasil que temos não o que queremos. Isso é fato.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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