Velhos vícios, trapos remendados 17/12//2024
Enquanto nossas autoridades ficam batendo cabeça, com os Três Poderes se desafiando, nada construindo de positivo para o povo brasileiro, tentando pelo menos sair desse marasmo que nos encontramos, tanto política, moral e economicamente, países de menor representatividade mundial vai contornando suas crises, superando seus desafios e aparecendo sobre a ótica do sucesso.
A britânica “Economist” publicou seus países preferidos do ano de 2024, ressaltando sua opinião, justificando suas escolhas, que não foram por potencial econômico nem mesmo poderio bélico militar, porém, identificados com a importância de se ter um povo voltado para o desenvolvimento pessoal e coletivo, além de trabalhar a felicidade plena de sua gente.
Foi escolhido como o país do ano, Bangladesh, situado no sul da Ásia, principal motivo a derruba da Sheikh Hasina, uma autocrática que se manteve no governo por 15 anos. Outra razão que contribuíra na escolha foi exatamente a melhora que o país teve nos últimos12 meses, com a queda da Sheikh, possibilitando avanços consideráveis em todos os setores da sociedade.
A Sheikh enquanto governo manipulou eleições, se tornou repressiva, prendeu opositores, constando enorme soma de dinheiro desviado em seu governo, sob forma de roubo. Sendo substituída por um governo tecnocrático temporário, liderado por Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, apoiado por toda sociedade, dentre elas estudantes, Exército, empresariado e sociedade civil.
Como destaques tivemos a Síria, com a derrubada de Bashar Assad, com 50 anos de ditadura e 13 de guerra civil, com 600 mil vidas ceifadas; a Polônia também foi lembrada; a África do Sul entrou na relação depois do Congresso perder maioria parlamentar e ser governado por coalizão; enquanto a Argentina, meritoriamente, pelos avanços obtidos no novo governo de Javier Milei e os números positivos apresentados no último ano, trazendo de volta a esperança ao povo argentino.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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