Novo governo velhas práticas 01/09/2023
Mede-se a tranquilidade, a responsabilidade, a solidariedade e o grau de confiança de um povo pela administração séria, honesta, de princípios e bons costumes. Na ausência de tudo isso só podemos ter um governo maléfico ao seu próprio povo, quando os demais Poderes se convergem no mesmo diapasão, em verdadeira cantilena com rapsódias desafinadas, com letras tétricas e de mau agouro, sem nenhuma filigrana de boa ventura.
Como todo custo de um governo quem termina pagando é sempre o povo mais pobre e carente, temos verificado que a fala de confiança saiu das calçadas dos Três Poderes, saiu dos limites da Capital Federal e se estende pelo contorno do nosso país, singrando mares, invadindo divisas secas, com ou sem cercas imaginárias, ficando confinada nos redutos de antigos lares, hoje, simplesmente são reconhecidas como casas, já não mais de tantos quintais.
Quando muito, as pessoas desconfiadas dos seus próprios vizinhos, se isolam em apartamentos, na sua maioria, restrito a poucos metros quadrados, não por gosto, mas por possibilidades e recursos empregados, pois a conta do apartamento não se restringe ao aluguel, ou a prestação com juros absurdamente altos, IPTU, mais o famigerado condomínio, em muitas ocasiões, mal administrados e gerenciado por pessoas sem reputação ilibada, causando prejuízos aos condôminos.
Hoje temos condomínios de casas térreas, oferecendo um pouco mais de conforto, para quem tem uma condição privilegiada, com oferta de serviços, além das áreas comuns, dependendo do tamanho do terreno adquirido, você pode ter um recanto para exercícios e piscina privada, além de outros benefícios, como espaço para criação do seu animal de estimação, uma realidade presente na vida urbana, pela necessidade de companhia e que não nos traga aborrecimentos.
Mesmo com todos esses custos adicionais o ser humano continua passivo de ser molestado pelos amigos do alheio, assaltantes, pedófilos e estupradores, além dos golpes cada dia mais modernos e estudados e pormenorizados, de tal forma que, principalmente os mais idosos e desinformados são fáceis, para esses marginais dos novos tempos. Dessa forma, temos que nos manter vigilantes 24 horas por dia, além de ficar atento aos falsos conhecidos e amigos.
Os tempos são outros, o cidadão virou presidiário dos seus recursos, sendo assaltado em impostos que não são revertidos em melhorias sociais, mormente nesse governo atual, além dos desvios de finalidades, não obstante, a nova tecnologia de ponta na área da comunicação tem ajudado bastante, entretanto ficamos vulneráveis aos bandidos que exploram as facilidades encontradas dentro de sites e programas quando não acompanhados diuturnamente.
O ser humano quando atinge a terceira idade e consegue se aposentar, ele é cercado por armadilhas, perigosas para o seu dia a dia. Temos os planos de saúde, é preciso fazer avaliações detalhadas quando for fazer uma escolha ou continuar no mesmo plano, para o idoso vai ficando cada vez mais caro esse tipo de prestação de serviço. Outra coisa que temos de cuidar é quando for viajar, ficar esperto com determinadas agencias de passagem, o barato pode ficar caro.
Outra situação que pode nos trazer desconfortos e prejuízos quase certo é quando o idosos, depois de zelar a vida todo para manter seu nome longe do SPC, inventa de emprestar seu nome para um terceiro e quando percebe ele já não tem crédito na praça e o seu falso amigo, até mesmo parente, se embrenhou na mata ou no meio dos edifícios para nunca mais ser achado, esse tipo de situação pode ser evitado, basta alegar que seu nome está sujo, simples assim.
É chegado o momento de fazermos uma cartilha de procedimentos para evitarmos outras situações desagradáveis para nós da terceira idade, não sei se fizermos uma junção no Procon, até mesmo a Defensoria Pública dos Estados, tenho certeza que esse tipo de órgão não vai negar um assessoramento, principalmente por trazer a eles mesmo contribuições reais, por evitar maior número de processos para defesa da própria Defensoria Pública. Isso é um fato a ser pensado.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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