Novo governo velhas práticas 03/08/2023
Por mais que se mude os números e seus estudos, o caminho mais curto entre dois pontos sempre será a reta, contornos, desvios via secundária são alternativas muitas vezes inviáveis para se atingir determinados objetivos, mas no Brasil tem gente, agente político, que por uma questão de cretinice tenta ludibriar a inocência do povo mais simples e crédulo para oferecer vantagens como se santos obreiros fossem e conseguissem facilidades junto aos deuses do anonimato.
O congresso continua provocando a inteligência do brasileiro, as derrapadas nas CPIs em andamentos é uma regra e não exceções, essa situação vem nos lembrar que a Lei Anticorrupção, aprovada há mais de 10 anos, tendo provocado 24 mil punições, mesmo em conformidade como os padrões da lei, regulamentos e conduta ética, na completude da compliance, já fez tudo menos alcançar as legendas financiadas com recursos públicos.
Há uma tendência com viés ideológico, desde muito tempo, até parece que a Justiça passou a ver as coisas com visão dobrada, apenas vendo dolo, ou prejuízo, em atos praticados pela linha ideológica da Direita brasileira, ficando o contra ponto, da Esquerda, com todo benefício da dúvida, essa situação vem se complicando de forma acumulativa, não distensionando os nervos tão rígidos do povo que sempre acreditou na boa fé da Justiça.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em um apoio infeliz ao secretário de educação, Renato Feder, anuncia a substituição do atual plano de ação ao Ensino Médio, da Rede Pública, substituindo o livro tradicional e impresso, pelo modismo digital, com “slides em Power Point”, uma estultice, chegando até mesmo a aviltar o bom senso, pelo menos no momento em que atravessamos uma situação de decadência no nosso ensino básico e médio.
O mesmo governador, que em medida de inteligência e coragem vem enfrentando uma batalha com sua polícia militar e civil, contendo o avanço da bandidagem, tanto na Capital paulista quando no litoral de São Paulo, sendo ele, inclusive, acusado de negligência por não conter seus soldados no policiamento ostensivo e preventivo, quando são chamados e tendo que se defrontar com o que há de pior dos que querem impor um Estado paralelo.
Ainda bem que temo um governador corajoso, é muito bonito ficar em Brasília e exigir comedimentos aos que estão na linha de frente, sendo recebido à bala, o que de fato ocorre é uma reação e não uma ação. Se não for feito nada para deter essa fúria que toma conta das ruas do Brasil amanhã somos forçados a viver detidos em nossas casas obedecendo ordem dos chefes de quadrilhas do narcotráfico, é preciso colocar ordem na casa, antes que seja tarde.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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