Velhos vícios, trapos remendados 29/12//2024
Mesmo tendo a Academia Brasileira de Letras, em 1943, eliminada a distinção dos dois termos entre “história” e “estória”, muitas vezes é preciso empregar a estória para deixar claro a diferença entre elas, pela gravidade que ela é empregada e o dolo praticado. No Brasil há a difícil concepção de entender o malabarismo usado para ludibriar os menos esclarecidos e mais crédulos.
Nos casos da Rnest (Refinaria do Nordeste) e o Comperj (Complexo de Refinaria do Rio de Janeiro) é uma situação peculiar por se tratar de dois projetos, embora distintos, porém dentro do mesmo segmento indústria e da mesma origem, a Petrobrás, empresa que os governos Petistas gostam de utilizá-la para fins de desvio de condutas, especificamente na dilapidação dos seus bens materiais.
Quando uso a palavra materiais o propósito era escrever dinheiro, erário, no popular (BUFUNFA) aquela energia desviada de terceiros e usada pela Esquerda na sua prática nefasta de administrar o Estado, conforme prática do Lulo petismo e seus puxadinhos, aliados de primeira ordem, na prática de crimes contumazes, mormente no apagar das luzes de um ano velho e início de um novo.
Depois de passarmos esses momentos de penúria com agravamento da crise entre o Judiciário e os Poderes Executivo e Legislativa, quando virado a página devemos passar um borrão nessa página indecorosa, não temos informações de nenhum momento da nossa história Republicana que tenhamos passado por tanta vergonha com as nossas administrações, para não confundirem história com estória.
Outra situação que cheira a falimentar para o sistema é a depravação exercida pelo Legislativo na aplicação das emendas parlamentares, por último as emendas dos Líderes, uma tentativa de se explicar ao Judiciário, coisa também ignóbil, um Poder dando satisfação a outro, por judicialização do caso, por um Partido político e prepotência de um ministro, monocraticamente, sobre outro Poder. E a autonomia?
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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