A gestão Bolsonaro fica cada vez mais desenxabida (16/09/2021)
Atualizado: 17 de set. de 2021
O Fato Sem Politicagem 16/09/2021
Fica cada vez mais difícil à governabilidade do governo Bolsonaro, é até comezinho o desgaste diário da sua conduta e condução das suas atividades, tidas por muitos como mendaz e incoerente em muitos aspectos. Depois do dia 07 último a situação ficou mais difícil de uma solução razoável, por mais que se pregue o caráter festivo da data, os discursos de Jair Bolsonaro trouxeram mais prejuízos para seu governo que lucros, no mínimo as opiniões se divergem sobre o tema.
Temos uma situação de paridade, em termos de conceito, quando o assunto é político e versado sobre os dois postulantes ao cargo de presidente da República, Jair Bolsonaro e Luís Inácio Lula da Silva. Os dois têm o mesmo grau de ódio e amor observado nos seus admiradores e raivosos eleitores, a favor e contra eles. Infelizmente, trata-se de um caso que só a política pode explicar tamanha polaridade e conceitos alimentados por duas correntes fiéis e resilientes.
Para Bolsonaro a situação tem ficado mais crítica, o desencanto dos muitos de seus apoiadores tem crescido em número e críticas, são pessoas desalentadas com o frágil comportamento do nosso presidente, ele não consegue sustentar uma tese defendida por ele durante muito tempo, na primeira contrariedade ele pula fora do seu ponto de vista, colocando em risco todo exército de correligionários que se colocam em sua defesa, desarticulando toda e qualquer iniciativa popular.
Foi assim que ocorreu com seu discurso contra alguns membros do STF, objetivamente, com o ministro Alexandre de Morais, depois de vituperar contra o ministro, foi forçado, por força do desgaste político, recuar e se mostrar incompreendido, pois ele nunca desejou mal ao ministro e seus pares, jogando a culpa ao calor das palavras emitidas por conta do entusiasmo das horas de deslumbramento com o apoio dos seus seguidores, verdadeira empáfia.
Justificando minha tese, os complicadores não param de aparecer, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, atendendo pedido de vários congressistas e devolve ao Executivo a MP 1.068/202, em decorrência de sua clara inconstitucionalidade, a que altera o Marco Civil da Internet, no ponto de vista do presidente daquela Casa. Mais ainda, a ministra do STF, Rosa Weber, na mesma linha, suspende a eficácia da mesma MP, por considerá-la abusiva.
Aumentando o calor dos dias para Bolsonaro, nove partidos se juntam em busca de uma adesão única e objetiva em busca do impeachment do atual presidente da República, claro que os partidos são os mesmos de sempre, da esquerda e administrados pelos líderes que sempre trabalharam contra o governo, pois eles se sentem derrotados nas últimas eleições, porém querem a retomada do Poder a qualquer preço, nem que seja pela força como apregoam.
Mais ainda, O TSE, na pessoa do corregedor-geral da justiça eleitoral< Luís Felipe Salomão, abriu nova frente de investigações, aproveitando o inquérito administrativo, em andamento, contra o presidente Bolsonaro, no STE, será apurado se houve participação de políticos ou mesmo empresários financiando os “atos antidemocráticos” realizados no dia 07 último, isso no entendimento daquela autoridade, colocando mais fogo na fervura, verdadeiro Deus nos acuda!
Completando o quadro negro para o presidente Bolsonaro, uma plêiade de Juristas, capitaneados pelo ex-ministro da justiça, professor Miguel Reale Junior, por iniciativa da CPI do Coronavírus, faz relatório apontando provas justificando o impeachment do presidente da República em exercício. Vários são os crimes apontados e que serão encaminhados ao PGR a quem compete analisar e se propõe a abertura de uma ação penal contra o presidente, depois segue para Câmara Federal.
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