Velhos vícios, trapos remendados 11/10/2024
Se perguntarmos a qualquer meliante, hoje em dia, o que ele prefere a manutenção do benefício da dúvida ou a certeza da impunidade, certamente ele vai preferir a segunda hipótese. É constrangedor saber, que mesmo com as realizações das eleições municipais, pouca coisa, ou quase nada vai mudar, na vida dos cidadãos comuns que ajudam a fazer a história que escrevemos como coadjuvantes.
Temos lido que a Direita saiu vencedora nas urnas, particularmente não acredito nessa tese; nas cidades, os Partidos políticos da Direita fizeram o maior número de prefeitos e vereadores, se fizermos uma enquete a maioria deles fazem parte do Centrão, acompanhando a mesma formação do Congresso Nacional, dessa forma ainda manteremos por mais algum tempo esse câncer na política nacional.
Apenas uma situação é inequívoca, com a politização do Judiciário a insegurança política e jurídica continuará até que um dia a formação do atual STF venha ser substituído, esse resquício da esquerda seja definitivamente suplantado, com a participação de novos membros sem nenhuma ideologia e a indicação dos seus membros seja de forma diferente sem a interveniência do Executivo e Legislativo.
Mesmo com a continuação das eleições, com segundo turno, das 52 cidades que ocorrerão novas eleições, 15 serão em Capitais, mais de 50%; não teremos alguma novidade, certamente não virá com mudanças substanciais, a impressão que temos é que o vai acontecer, politicamente, já sabíamos antecipadamente, sempre ocorrendo o mais do mesmo, como se fora a acentuação dos pingos nos is.
Estamos vivendo um momento de puro mar de velhacaria, as pessoas que procuram a política nunca, a grande maioria, vai querer trabalhar pelo coletivo, sua atuação será sempre voltada para o individual e que esse indivíduo seja ele próprio, que o tempo de permanência em algum cargo público, eletivo ou não, seja o suficiente para sangrar o erário público em toda sua extensão.
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